Uma adolescente é magicamente transportada para um universo secreto, e precisará da ajuda de vários seres místicos para conseguir salvar seu mundo, e o universo secreto, de uma força maligna.
Excelente dica para as férias de Junho. Nos cinemas! Boa diversão!
QUANTO
VALEM AS FLORESTAS? ( DESMATAMENTO)
SALVEMOS A
AMAZÔNIA ( 05/06/13 - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE )
Do alto, do solo ou da água, a Amazônia brasileira é um
impacto para os olhos. Por seus 6,9 milhões de quilômetros quadrado
em nove países sul-americanos espalha-se uma biodiversidade sem
paralelos. No Brasil, o bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de
quilômetros quadrados ( 49% do território nacional ) e se distribui
por nove estados ( Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia,
Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão).
Às
margens dos rios amazônicos vivem em território brasileiro mais de
20 milhões de pessoas, incluindo 220 milhões de pessoas, incluindo
220 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos,
extrativistas e quilombolas. Levando-se em conta toda a bacia
amazônica, os números crescem: são 33 milhões de pessoas,
inclusive 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias. Além e
garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação,
moradia e medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além
de suas fronteiras. Ela é fundamental no equilíbrio climático
global e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da
América Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120
bilhões de toneladas de carbono. A cada árvore que cai, uma parcela
dessa conta vai para os céus.
Maravilhas á parte, o ritmo de destruição segue par a par com a
grandiosidade da Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em
1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a
floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para
17%.
Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para
integrar a região à economia nacional. O governo militar distribuiu
incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela
fronteira vazia. Na corrida por terras, a grilhagem falou mais alto,
e o caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje.
A
governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte
da Amazônia, os limites das propriedades e seus respectivos donos
ainda são uma incógnita. Os órgãos ambientais correm atrás de
mapas adequados e de recursos para enquadrar os que ignoram a lei.
Mas o orçamento para a pasta não costuma ser generoso. O resultado,
visto do alto, do solo ou das águas, também é impactante.
DESENVOLVIMENTO
PARA QUEM?
Uma
das últimas grandes reservas de madeiras tropical do planeta, a
Amazônia enfrenta um acelerado processo de degradação para a
extração do produto. A agropecuária vem a reboque, ocupando
enormes extensões de terra sob o pretexto de que o celeiro do mundo
é ali . Mas o modelo de produção, em geral, é antigo e se
esparrama para os lados, avançando sobre as matas e deixando enormes
áreas abandonadas.
Ainda assim, o setor do agro-negócio quer mais. No congresso, o
lobby por mudanças na legislação ambiental é forte. O objetivo é
que mais áreas de floresta deem lugar à produção. Principalmente
de gado e soja. As promessas de desenvolvimento para a Amazônia
também se espalham pelos rios, em forme de grandes hidrelétricas, e
pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o modelo
econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos
essenciais na grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas.
Fonte:
Jornal Mundo Jovem ano 51 – nº 436 – maio/2013 pag 18
Texto:
Marcio Astrini – Coordenador da Campanha do Código Florestal do
Greenpeace.
Endereço
eletrônico: relacionamento@greenpeace.org
Site:
www. Geenpeace.org/brasil /pt/
O TREM DAS
ÁGUAS ( CONTO )
Bem lá
dentro da Floresta Amazônica, onde as árvores são tão altas que
chegam nas nuvens e as folhas da mata são tão grandes que
poderíamos morar embaixo delas, vivia uma cobra gigante chamada
Cobra Gil.
Quando
caía a noite, os insetos faziam tanto barulho que Cobra Gil
acordava. Saía de seu buraco casa, espichava todo o corpo e dava um
bocejo tão comprido, soltando um som tão grosso, que todos os
bichos ficavam quietinhos de medo. Até a onça se escondia em sua
toca, apavorada. E Cobra Gil , cansada de dormir, saía para dar seu
rotineiro passeio noturno.
Quando
os bichos percebiam que era Cobra Gil – a maior da floresta – que
estava saindo para nadar, pediam para subir nas suas costas. Então
ela nadava rio acima parecendo um trem, pois carregava pássaros,
macacos, tucanos, sapos, besouros, cigarras, formigas e lagartos. Na
cabeça iam
os
vaga-lumes iluminando o caminho. Os jacarés e os pescadores, quando
viam aquele monstro com a cabeça iluminada e o corpo que piava,
gritava, zumbia e coaxava, diziam:
-Fujam!
Fujam todos! Vem chegando o trem da assombração com a cabeça de
fogo!
FERNANDO
VILELA, Autor deste conto, é escritor e ilustrador. Tem diversos
livros publicados,
entre
eles Lampião & Lancelote, que levou o Prêmio jabuti de 2007 em
três categorias. Conheça mais
seu
trabalho em www.fernandovilela.com.
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