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IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR

VAMOS REFLETIR: A fonte de toda conquista é o Professor./ Na planta de arquitetura... tem um professor.... etc. E na sua vida, tem um Professor?

O professor, desde a educação infantil até a universitária, representa um dos elementos-chave na formação e no desenvolvimento de gerações mais abertas, livres, seguras, competentes e, sobretudo, mais felizes e eficientes em suas vivências e resultados.
Sua influência não se limita à formação acadêmica, pois intervém de forma direta e determinante na formação do caráter e da personalidade da criança e, consequentemente , do futuro adulto.
( Franco Voli )

SABER - IGNORÂNCIA
A EDUCAÇÃO TEM CARÁTER PERMANENTE. NÃO HÁ SERES EDUCADOS E NÃO EDUCADOS. ESTAMOS TODOS NOS EDUCANDO. EXISTEM GRAUS DE EDUCAÇÃO,
MAS NÃO SÃO ABSOLUTOS. O HOMEM, POR SER
INACABADO, INCOMPLETO, NÃO SABE DE MANEIRA ABSOLUTA. SOMENTE DEUS SABE DE MANEIRA ABSOLUTA. A SABEDORIA PARTE DA IGNORÂNCIA. ( PAULO FREIRE )

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domingo, 26 de maio de 2013

Deixa o Rio Xingu Viver.... Touche pas au Xingu!

Gente, esta obra de Belo Monte é CRIME HEDIONDO!!!!!!! BASTA!!!
PELAS SETE GERAÇÕES FUTURAS!! "DEIXA O RIO XINGU VIVER!!!!!!!!
Os povos do Xingu na luta pela conservação ambiental, na luta para a vida do Rio Xingu e de seu eco-sistema estão pedindo apoio a todos para evitar uma grande tragédia econômica, humana e ecológica. 
O vídeo foi montado graça as imagens, fotos e videos, compiladas e recolhidas de varias fontes, proveniente de associações, amigos, ou parentes todos defensores da causa "

QUESTÕES PARA DEBATE
1- O Brasil precisa de energia elétrica e os povos precisam ser respeitados. Como você resolveria esse impasse?
2- Qual é a consequência do desrespeito à cultura indígena?
3- Em que outras situações podemos constatar que os valores materiais se sobrepõem aos valores humanos?

Por pouco que se pare no Cais de Altamira, PA, veem-se grupos de indígenas, muitos de calção, tênis ou calça comprida que transitam por ali, entre a Casa do Índio, o escritório da Norte Energia e as voadeiras, ancoradas no Xingu. Ainda que em trajes urbanos, seu andar que é inconfundível. E no rosto, por trás da serenidade mais que milenar do índio, se nota um ar de tristeza , feito ave que canta de dor fora do seu ninho.
Carros da Fundação Nacional do Índio ( Funai ) também fincam encostados perto da Norte Energia – um escritório chique à margem do Xingu – e , dali, saem abarrotados de alimento e de uma série de bugigangas rumo às aldeias. A Funai, que deveria protegê-las, virou um braço da Norte Energia. Assim funciona a politica indigenista do governo brasileiro atrelada, nesse momento, a Belo Monte.
A morte de culturas
O olhar superficial pode imaginar que, finalmente, o índio está sendo valorizado por empresas privadas e estatais em parceria com o governo. Mas ai esta o mais curioso: apesar de gastos volumosos, a maioria das associações indígenas continua não regularizada, as terras dos indígenas estão – totalmente desprotegidas, sem demarcação, e não se sabe em que, exatamente, a Funai se fortaleceu em Altamira.
Além de não resolver problemas crônicos e muito importantes dos indígenas, como a demarcação de suas terras, essa política indigenista atrelada a Belo Monte está criando impactos de caráter permanente e irreversível sobre as populações indígenas, o que permite classificá-la, sem exageros, de politica de genocídio.
Relatos de observadores dão conta de que a Norte Energia esta doando roupas, calçados, voadeiras, combustível, caixas de som e muita comida aos indígenas. Em uma das aldeias, o Cacique, agora, vai com as cestas básicas andando de família em família, levando o alimento num carrinho de mão.
Essa política de assistência desestrutura as aldeias e desnaturaliza os índios. As famílias e as aldeias se dividem. No mesmo período de investimento de 14 milhões de reais, o número de aldeias saltou de 19 para 34. Eles não mais trabalham, como antes: não plantam, não caçam, diversos deles abandonam as aldeias e vêm engordando, o alcoolismo aumenta entre eles, e seu modo de vida é destroçado.
Uma questão de valores
Dom Erwin Krâutler, bispo do Xingu, denuncia: “Não digo que estão (os índios) a favor da barragem. Muitos deles que antes viviam abandonados pelo governo e entregues à sua própria sorte hoje têm todas as contas pagas no comércio, recebem cestas básicas, combustível e outros benefícios. O governo que negou aos índios se manifestarem em oitivas previstas em Lei, agora se esmera em entupi-los de dinheiro para fechar-lhes a boca. Antigamente se enganou os índios com espelhos e bugigangas, hoje milhões de reais são injetados nas aldeias para paralisar a luta indígena e cooptar as lideranças. (…) Os homens perderam o coração. Tornaram-se insensíveis, brutos, cruéis. Decidiram matar a vida”.
Os operários de Belo Monte, um total de 15 mil trabalhadores, já pararam a obra por cinco vezes. Os pescadores sentem o peixe sumir, e, também, reagem. Em áreas alagadiças de Altamira, 30 mil pessoas até hoje não sabem para onde ir, ainda que a previsão de enchimento do lago seja em janeiro de 2015. Diversos povos indígenas já ocuparam o canteiro de obras por diversas vezes, protestando e exigindo seus direitos. No entanto, , com a força do império econômico e da legitimação do governo, a obra vai seguindo.
Nas regiões do Brasil onde há mais tempo o capitalismo se intensificou e fincou suas raízes danosas, os povos indígenas foram dizimados, e sua cultura virou folclore. Há casos em que o nome de um povo indígena virou, num grande cinismo, o nome de barragem, como Aimorès, da Vale ee Cemig, em Minas Gerais. Essa mesma tragédia de outrora, novamente anunciada, vai se tornando realidade em Belo Monte e em todos os megaprojetos pensados e executados na Amazônia. A colonização continua!

Fonte: Jornal Mundo Jovem, pag 9, Abril 2013

2 comentários:

  1. Crimes hediondos são os crimes entendidos pelo Poder Legislativo como os que merecem maior reprovação por parte do Estado. No Brasil, encontram-se expressamente previstos na Lei nº 8.072/90. Portanto, são crimes que o legislador entendeu merecerem maior reprovação por parte do Estado.
    Os crimes hediondos, do ponto de vista da criminologia sociológica, são os crimes que estão no topo da pirâmide de desvaloração axiológica criminal, devendo, portanto, ser entendidos como crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à coletividade. Segundo Fátima Aparecida de Souza Borges, são hediondos os crimes cuja lesividade é acentuadamente expressiva, ou seja, crime de extremo potencial ofensivo, ao qual denominamos crime “de gravidade acentuada”.
    Os crimes hediondos são os crimes cometidos contra os bens que são protegidos pela Constituição Federal(CF). Um dos bens que a CF deve proteger, guardar é a vida. Logo, os crimes que atentam contra a vida são hediondos, assim como os que atentam contra a honra, e os demais direitos fundamentais.
    Do ponto de vista semântico, o termo "hediondo" significa ato profundamente repugnante, imundo, horrendo, sórdido, ou seja, um ato indiscutivelmente nojento, segundo os padrões da moral vigente. O crime hediondo é o crime que causa profunda e consensual repugnância por ofender, de forma acentuadamente grave, valores morais de indiscutível legitimidade, como o sentimento comum de piedade, de fraternidade, de solidariedade e de respeito à dignidade da pessoa humana.
    Ontologicamente, o conceito de crime hediondo repousa na idéia de que existem condutas que se revelam como a antítese extrema dos padrões éticos de comportamento social, de que seus autores são portadores de extremo grau de perversidade, de perniciosa ou de periculosidade e que, por isso, merecem sempre o grau máximo de reprovação ética por parte do grupo social e, em conseqüência, do próprio sistema de controle.

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  2. Genocídio - tem sido definido como o assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e (por vezes) políticas. Há algum desacordo, entre os diversos autores, quanto ao facto de se designar ou não como genocídio os assassinatos em massa por motivos políticos (ver: engenharia social). O genocídio é um tipo de limpeza étnica. Genocídio é o extermínio ou a desintegração de uma comunidade pelo emprego deliberado da força, por motivos raciais, religiosos ou políticos, entre outros. Para a ONU, esse tipo de agressão configura-se como delito contra a humanidade


    Raphael Lemkin, descrevendo a origem da palavra genocídio.
    O termo genocídio foi criado por Raphael Lemkin, um judeu polaco, em 1944, juntando a raiz grega génos (família, tribo ou raça) e -caedere (Latim - matar). Com o advento do genocídio dos judeus pelo regime nazi, o Holocausto, Lemkin fez campanha pela criação de leis internacionais, que definissem e punissem o genocídio. Esta pretensão tornou-se realidade em 1951, com a Convenção para a prevenção e repressão do crime de genocídio.1
    O genocídio foi, na época da colonização européia na América Latina e na África, largamente utilizado para que com o extermínio dos povos indígenas, se tornasse mais fácil para a Europa a escravização daqueles que lá habitavam.

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