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IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR

VAMOS REFLETIR: A fonte de toda conquista é o Professor./ Na planta de arquitetura... tem um professor.... etc. E na sua vida, tem um Professor?

O professor, desde a educação infantil até a universitária, representa um dos elementos-chave na formação e no desenvolvimento de gerações mais abertas, livres, seguras, competentes e, sobretudo, mais felizes e eficientes em suas vivências e resultados.
Sua influência não se limita à formação acadêmica, pois intervém de forma direta e determinante na formação do caráter e da personalidade da criança e, consequentemente , do futuro adulto.
( Franco Voli )

SABER - IGNORÂNCIA
A EDUCAÇÃO TEM CARÁTER PERMANENTE. NÃO HÁ SERES EDUCADOS E NÃO EDUCADOS. ESTAMOS TODOS NOS EDUCANDO. EXISTEM GRAUS DE EDUCAÇÃO,
MAS NÃO SÃO ABSOLUTOS. O HOMEM, POR SER
INACABADO, INCOMPLETO, NÃO SABE DE MANEIRA ABSOLUTA. SOMENTE DEUS SABE DE MANEIRA ABSOLUTA. A SABEDORIA PARTE DA IGNORÂNCIA. ( PAULO FREIRE )

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

LÁ NO FUNDO DO QUINTAL

            Ao toque do sino, sineta ou sinal, um tempo para se divertir no pátio, no parque ou no recreio. Cada um faz o que quer. Tem criança que joga, brinca, conversa, imagina, fala de coisa séria ou engraçada, de problema, ou faz piada.
            O Roberto no futebol, com seus chutes e sonho de artilheiro, como se fosse o melhor do time.
            O Zeca, um grande goleiro, com seus pulos e as mãos agarrando.
            O Mateus gosta de ser juiz.
            A bola voou e passou por um triz pelo Nando? Tem menino que é assim: está mais para conversar.
            André sobe na árvore depois desce, chama o Vitor. Os dois juntos, pega-pega, gira-gira, esconde-esconde.
            Tem menino quieto que olha e o recreio fica a observar. Tem outro que grita e ri. Cada macaco no seu galho.
            A Lia sonha. Um filme passado na cabeça, dirigido pelo coração, com a cena que ela quiser e os atores que escolher: a tarsila, sua prima, e o Guto, o melhor amigo do irmão. O final que ela desejar.
            Tem mãos que ficam grudadas. Tem segredo, histórias, doce, risada. E tem a Dora, que ficou brava e está com saudade de casa, da ninhada da Liloca e de segurar quentinho todos os três cachorrinhos.
           Outra vida é no faz-de-conta: a Marina é a mãe e a Luiza, a professora. Quem é que pode ser o pai?
            Tem menina na peteca, na corda, no elástico e no roda. Música e festa, bolo e velinha de galho, forma de concha e sereia, brigadeiro de areia.
            Tem lanche que é demorado e tem o amigo que quer trocar o sanduíche pelo biscoito, a banana pela maçã. Figurinha repetida, tem até jogo de bafo. E o Joaquim com o joelho ralado e machucado. Tudo vai logo passar.
            Tem gente que fica triste e chora. E sempre tem um que consola. A dor no coração de Ana e o nó na garganta, quando Pedro fica de mal. Tem o esforço no dedo mindinho. Quer, não quer, titubeia, mas fica de bem no final. Amigos de novo e para sempre, até que bata o sinal.
            No intervalo do mundo, a vida correndo lá no fundo do quintal. Agente pode ver e contar, mas nunca dá para medir com a régua, com o metro ou apontando o dedo quem é que foi a criança mais feliz do recreio.

Autora: Ana Carolina Carvalho
Fonte: Contos Vol 05 - Nova Escola - Pág. 28


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